fria
fica
ali
sem
chamar a atenção.
dia
após dia.
seus
olhos sem pupila
sua
boca sem hálito
seu
peito sem coração.
fria
em
noites congelantes.
imóvel
lar
de pombos.
sempre
de cabelos penteados
sempre
de roupas bem passadas.
sem
angústias
sem
dores
sem
sofrimentos.
e
sem alegrias.
fria
e
cinza...
Jorge de Siqueira
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