Não sei quando
Alguém tocará a campainha
E gritará minha morte
À minha família...
Como?
Deus injusto?
Dessa maneira?
Não tenho respostas...
Apenas um recado
De uma boca insensível
E abalará tudo:
Não existe mais o poeta...
Que poeta?
Ele nunca foi bom poeta.
Que pai?
Ele nunca foi bom pai.
Que marido?
Ele nunca o foi...
Quem derramará uma lágrima sequer?
Juntar-me-ei a Vinícius
Onde todos estão juntos
E ninguém está ao lado de ninguém...
Corpo.
A alma ficou.
A alma eu deixei, aos poucos,
Em palavras ditas
Em ações sem pensar...
Mas eu sou assim: espontâneo.
Desculpem-me.
Em breve serei melhor...
Uma lembrança...
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