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Poesia 2247 – Eternidade


Minha eternidade
Virá de repente
E será feita de papel
De palavras
Que hoje ninguém lê
Nem entende.
Amigos, colegas,
Namoradas, filhos,
Se desdobrarão em buscas
Nas entrelinhas
No que eu quis dizer
Quando disse claramente.
Na falta de bens
É só o que deixo:
Palavras
Versos sem rima
Reclamações balzaquianas
Da busca de paz
E reconhecimento.
De uma semente vigente
Do sucesso ínfimo
Que me faça ter valido a pena.
Sofrer a derrota
De nunca ter vivido
A minha própria vida.
Sou um hipócrita benfeitor futurista...


(Autor: Jorge Leite de Siqueira)

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