Final
de tarde,
Calor
se transformando em frio...
O
álcool que entra em meu corpo,
Anestesiando
minhas sensações,
Alterando
meus sentidos...
Te
sinto aqui perto,
Te
procuro, te abraço,
Você
some...
Apenas
um vulto a me perseguir,
Uma
sombra a incomodar,
Sem
cheiro, sem calor,
Sem
cor...
Uma
sombra negra...
Mais
álcool é necessário,
Derivado
de uvas, finíssimas,
Como
diz a embalagem...
Como
eu te desejo aqui,
Em
carne e osso,
Em
pele e sabor...
Eu
desejo você aqui,
E
como sei que não virá,
Encho
o copo,
E
bebo meu vinho...
(Autor: Jorge Leite de Siqueira)
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