Eu
sou inofensivo,
Pode
ter certeza...
Até
quando falo em suicídio,
Sou
um grande covarde,
Porque
no lugar de eu matar você,
Eu
vou dar um tiro em mim mesmo...
Não
é uma merda?
Eu
devia ser mais ousado, caralho!
Dar
tiros em todo mundo,
Esfaquear,
gritar, esbravejar,
E
distribuir o meu ódio...
Acabar
com esses filhos da puta
Que
enchem o meu saco a todo instante
Incomodando,
irritando,
Me
tirando o sossego...
Essa
bosta de lugar, também,
Que
não é nem organizado nem bagunçado,
Uma
mistura de gente feia
Que
até sorrindo me faz sentir calafrios...
Quer
saber?
Vai
pra puta que o pariu!!!
Você,
seus amigos, todo mundo,
Vai
tudo pra puta que pariu...
Estou
de saco cheio!
Vou
deixar de ser covarde,
E,
me espere, vou pegar minha arma,
E
vou te visitar...
Vou
beber seu sangue, seu porra!
Vou
comer a sua carne crua,
Como
um canibal...
Vou
gritar e ser feliz,
Nem
que para isso eu acabe com todo o resto do mundo...
Eu
vou ser feliz nessa porra de lugar
Nem
que eu vire um assassino...
Eu
vou ser feliz...
(Autor: Jorge Leite de Siqueira)
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