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Poesia 123 – Ladeiras


Como um gráfico,
De uma empresa multinacional
E as oscilações de suas ações
Me sinto, às vezes, em uma ladeira...

Da mesma forma, penosa,
Para aqueles que sobem,
Pode ser prazerosa,
Para tantos que descem,
Ou seria o contrário?

Meus dias têm sido assim
Alguns com muito sucesso
Lucro, com certeza,
Mas outros, que incoerência,
Tudo dá errado...

Vem a queda, o tombo, a derrapada...
Quantas vezes isso aconteceu em minha vida
Nestes mais de quarenta anos vividos?
Menino, rapaz, adulto,
Moleque, sagaz, adúltero...

Um dia, o amor, o emprego,
No outro, nada nas mãos...
Um dia dinheiro no bolso,
No outro, a conta estourada...

A subida é íngreme, eu sei,
E caminhando, dou os meus passos,
Não vejo a pedra no caminho
E tropeço...
A subida virou ladeira,
A queda é enorme e arrasa,
Me marca e me deixa de maca...
Perco tudo, fico sozinho.

Mas, tudo recomeça,
O gráfico, a ladeira, a subida,
E acordo sorrindo feliz,
Pois vou recomeçar
E conquistar os meus sonhos...

(Autor: Jorge Leite de Siqueira)

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