Como
um gráfico,
De
uma empresa multinacional
E
as oscilações de suas ações
Me
sinto, às vezes, em uma ladeira...
Da
mesma forma, penosa,
Para
aqueles que sobem,
Pode
ser prazerosa,
Para
tantos que descem,
Ou
seria o contrário?
Meus
dias têm sido assim
Alguns
com muito sucesso
Lucro,
com certeza,
Mas
outros, que incoerência,
Tudo
dá errado...
Vem
a queda, o tombo, a derrapada...
Quantas
vezes isso aconteceu em minha vida
Nestes
mais de quarenta anos vividos?
Menino,
rapaz, adulto,
Moleque,
sagaz, adúltero...
Um
dia, o amor, o emprego,
No
outro, nada nas mãos...
Um
dia dinheiro no bolso,
No
outro, a conta estourada...
A
subida é íngreme, eu sei,
E
caminhando, dou os meus passos,
Não
vejo a pedra no caminho
E
tropeço...
A
subida virou ladeira,
A
queda é enorme e arrasa,
Me
marca e me deixa de maca...
Perco
tudo, fico sozinho.
Mas,
tudo recomeça,
O
gráfico, a ladeira, a subida,
E
acordo sorrindo feliz,
Pois
vou recomeçar
E
conquistar os meus sonhos...
(Autor: Jorge Leite de Siqueira)
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