Estou
procurando a chave
Da
minha vida,
Do
meu coração,
Do
meu espírito...
Esqueci
onde coloquei...
Será
que alguém levou embora
E
não quer mais me devolver?
Ou
será que a quebrei
Como
uma proteção, para não abrir mais nenhuma porta?
Não
deixarei ninguém mais sair do coração.
Mas,
também não deixarei entrar...
São
os inconvenientes de uma vida simples
Como
a de tantas pessoas:
Uma
carcaça protetora,
E
por trás, espuma, pronta para se dissipar ao vento,
Ou
a um pequeno toque...
Todos
os dias é assim,
Pessoas
gritando para sair,
E
tantas outras pedindo para entrar
Em
meu coração...
E
como proteção
Eu
digo não...
De
vez em quando eu deixo quem está lá dentro
Sair
pra dar uma volta
Mas
logo em seguida ela volta...
Da
mesma forma,
Quem
está fora dá um pulinho lá dentro
E
tem surpresas desagradáveis
E
saem, rapidamente, e nunca mais voltam...
É
a minha vida.
Um
coração feito de ferro,
Mas
se você conseguir entrar
Não
vai se decepcionar...
(Autor: Jorge Leite de Siqueira)
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