Como
um Midas falso
Estrago
tudo o que toco
Transformando
sentimentos bons
Em
coisas ruins...
Já
perdi amizades
Amores
vão embora sem razões aparentes
Familiares
se afastam.
Coisas
materiais se transformam em pó,
Ou
evaporam-se em frente aos olhos...
Seria
eu como o Rei Midas
Mas
ao contrário?
Teria
eu conquistado algum poder e não saiba
O
poder do caos, da destruição?
Nunca
poderei ter responsabilidades governamentais,
Que
poderiam causar uma guerra...
Nunca
poderei ser feliz com alguém que amo,
Pois
a qualquer momento acabará...
Nunca
poderei ficar feliz com meu emprego,
Pois
serei demitido num instante qualquer...
Seria
eu um Midas falso?
O
Senhor da Destruição
Da
minha vida...
Eu
me sinto tão sozinho
Eu
me sinto tão inseguro
Eu
me sinto aborrecido
Por
não ter certeza do futuro...
Como
um Midas falso
Não
sinto meus pés, não sinto minhas mãos,
Meu
coração já não bate mais
Meus
olhos se fecham
Meus
dedos não teclam maissssssss...
(Autor: Jorge Leite de Siqueira)
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