A
língua
nela
na
cabeça
me
alucina
mexe
com meus nervos
enlouquece
meus neurônios
carentes
sem
sangue
todo
com ele
o
falo
que
a deusa devora.
Engole
engasga
escapa.
Ilesa
quer
mais
e
tem.
Como
um sorvete
sou
devorado
alucino
e
estouro
em
jatos potentes
que
batem em dentes
e
língua.
Seus
olhos brilham.
Ela
venceu!
Seu
prêmio
escorre
pelo
canto esquerdo da boca.
Um
fio de porra...
JORGE LEITE DE SIQUEIRA
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