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Poesia 2351 – Duvido!



Duvido que não se lembre de mim.
Duvido que
Quando vê uma flor
Não se lembre de mim.
Duvido que
Quando ouve um latido
Não se lembre de mim.
Duvido que
Quando lê um poema
Não se lembre de mim.
Duvido até
Que quando escuta o cantar do galo
Fora de hora
Fora de propósito
Não se lembre de mim.
Duvido que
Até
Quando vê outros olhos
Quando beija outras bocas
Quando delira em outros braços
Quando atinge orgasmos
Não se lembre de mim.

Duvido
Que quando tenta se esquecer
De tudo
De todos
Não se lembre
De mim...

JORGE LEITE DE SIQUEIRA

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