As
folhas cinzas da árvore
Caem,
uma a uma,
Formando
uma folhagem no chão
Onde
eu posso me esconder,
Deitando
e me cobrindo...
Fugir
de tudo, é o que quero,
Me
sentir parte da natureza morta,
Das
folhas que caíram,
E
cobrem os vermes,
Os
insetos...
Como
uma lagarta,
O
primeiro nascimento não conta,
Só
rastejei,
Comi
folhas e nada levei comigo...
Agora,
como uma mariposa,
Formarei
meu casulo,
E
esperarei meu renascimento...
E
no renascimento,
Tentar
ser feliz,
Ao
seu lado,
Dando
e recebendo,
Todo
o amor que houver,
Todo
o amor que puder
Todo
o amor que tiver...
(Autor: Jorge Leite de Siqueira)
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