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Poesia 2298 – Assalariado na senzala


Algemado
Sinto o sol me queimando
O chicote cortando minhas costas
O sangue escorrendo
As pernas cedendo
Os olhos cegos
A falta de ar
O suor nos cabelos
A dor das costelas fraturadas
Os ouvidos estourados...

Grito, mudo...

Escravo.
Branco
Sujando a neve
De vermelho...

Férias tardam mas não falham...

(Autor: Jorge Leite de Siqueira)



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