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Poesia 2140 – Ecos de fantasmas

Meus fantasmas sumiram.
Mas, tudo some em mim: meus amigos, meus fantasmas, a vida...

Meus sonos não são normais
Têm telas azuis
Mantras católicos
E nada me adormece...

Álcool vira sangue
Sangue vira álcool
E não me apetece mais...

Não mais...

As dores que surgiram me irritam.
Repetem-se
Corpo adentro
Mente adentro
Alma à fora...

Almas fora: nove...

Dores!
Ecos espirituais
Vinham com os fantasmas
Agora vêm sozinhas...

(Autor: Jorge Leite de Siqueira)


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