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Poesia 115 – Lua cheia


Meus olhos dilatam te vendo, ó lua,
Sinto vontade de gritar...

Sinto meus pêlos crescendo,
Meu nariz muda por si só.
As orelhas crescem,
Estou te vendo, ó lua,
Nesta sexta-feira santamente imaculada...

Ó lua, não posso mais gritar,
Agora só saem grunhidos,
Consigo apenas uivar para ti...

Que fome de carne,
Que sede de sangue, ó lua,
Vou subir a montanha e ficar perto de ti,
Para alcançar tua pureza...

Não ando como homem,
Corro como um animal,
Um animal homem,
Um lobo, um homem,
Lobisomem...

Lua cheia,
Sexta-feira,
Santa...

(Autor: Jorge Leite de Siqueira)

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