Como um rio,
Cortando
a terra, abrindo seu espaço,
Enchendo
com as chuvas,
Esvaziando
com a seca,
Mas,
sempre em frente...
Como
a nuvem,
Sem
destino, sem saber quando apareceu,
Mas
sabendo que se vai embora,
Quando
a chuva cair
Conforme
seu destino,
Acabando
em gotas...
Como
o vento, ou a árvore,
Ou
ainda como um pássaro...
Como
o céu, infinito, mas presente.
Como
as estrelas, a lua, o sol...
Como
tudo que for concreto
Ou
como um sonho
Tão
real, tão perfeito,
Mas
impossível de acreditar...
Como
eu, ser imperfeito,
Com
defeitos a perder de vista
E
virtudes a contar nos dedos...
Com
problemas e ilusões,
Com
razões e emoções...
Como
eu, ser incompleto,
Inteligente
e fraco,
Belo
e impaciente...
Sempre
em busca,
Sem
dar o primeiro passo...
Como
você, mulher,
Existente
e invisível,
Que
faz da minha poesia o lado emocional,
Que
me faz correr lágrimas,
Ao
mesmo tempo em que me coloca um sorriso nos lábios...
Você
que existe, e sabe disso,
Mas,
vive nas sombras.
Está
no crepúsculo da noite,
Escondida
pelos cantos,
Abstrata,
irreal, mas tão presente...
Escolhi
te amar, mulher,
Não
me peça explicações,
Não
me pergunte quem você é,
Ou
quando tudo começou...
Apenas
aceite o fato
E
saiba que sempre te amarei
Por
que você também me ama...
Do
jeito que eu sou,
Com
todos os meus defeitos
Com
todas as minhas virtudes...
Do
jeito que sou,
Sem
tirar nem pôr...
E
eu te amo do jeito que você é
E
você sabe disso...
Olhe
a lua, olhe o mar,
Olhe
tudo o que Deus nos deu.
Não
procure naquilo que o homem construiu
Pois
de nada adiantará.
Veja
as obras de Deus...
E
quando isto acontecer,
Lembre-se
de mim,
E
saiba que te amo
E
sempre te amarei,
Por
toda a eternidade
Pois
a sua perfeição exige isto
A
sua inocência me faz pensar assim
E
saiba, que,
Sempre,
É
por você que eu vivo...
(Autor:
Jorge Leite de Siqueira)
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