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Poesia 2611 - Karina

quando você me conheceu, eu estava trincado, partido, pronto para ser devorado por pensamentos suicidas covardes e egoístas...

“...que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço...”

o meu desespero me levou a esconder-me mais e mais, transformando-me num homem das cavernas socialmente aceito. e nem as cavernas me animavam...

“...porque metade de mim é partida e a outra metade é saudade...”

como uma rocha de milhares de toneladas a vida me assustava. eu tinha medo de tudo: errar, acertar, andar, parar. e o medo de mim mesmo era o maior deles...

“...que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável...”

mas sempre tem uma luz no fim do túnel. minha luz era você. você chegou chegando, me deixou aflito, apaixonado, desiludido, apaixonado, ansioso, apaixonado, reticente, apaixonado. mas, agora...

“...metade de mim é amor e a outra metade, também...”

obrigado por estar comigo.

(trechos da música metades de oswaldo montenegro) 

jorge leite de siqueira

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