Mãos
se
tocam
se
apertam.
Cabelos
orelhas
pescoço
boca.
No
beijo
mãos
ficam bobas
dedos
acariciam
e
invadem.
Lentamente.
Bem
lentamente.
A
princípio não há de ter pressa.
Um
rio foi despertado
a
mina foi descoberta
e
pede para escutar histórias safadas.
A
língua obedece
e
fala
bem
de perto
na
ponta
na
base
por
dentro.
Água
doce de riacho escorre entre as montanhas.
Há
um guerreiro invasor.
Alto
e belo
armado
pronto
para a batalha
que explora
terrenos nunca visitados
e invade.
Entra
sai.
Devagar
rápido.
O
grito!
O
clímax!
O
guerreiro recua
fraco
depois
da intensa batalha.
Fraco.
Bocas
não se desprendem.
Sorrisos
não se desfazem.
Pensamentos
não se revelam.
Mãos
sem forças
se
afastam
em
distâncias mínimas.
Tudo
para
por
momentos
até
novas explorações.
O
arquiteto não falha...
JORGE LEITE DE SIQUEIRA
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