Os tristes poetas
passam as vidas em caos
amando
sofrendo
escrevendo sobre emoções que sentem
mas fingem não sentir.
Bebem
acabam-se até os últimos neurônios
e no dão a vida.
Desenterro-os.
Eis-me aqui!
Agora sou poeta
e sou triste
envenenado por alcoóis
conversando bêbado
Com livros espalhados no chão.
Que triste somos.
Que triste fim para os poetas...
JORGE LEITE DE SIQUEIRA
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