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Poesia 2188 – Extremamente vazio


Hoje, logo cedo,
A névoa subia, diferente,
Pois a chuva caia...

Não era o guarda-chuva que escondia minha visão
Nem eram meus olhos que estavam quase cegos
Muito menos fumaça, pois faltava o fogo...

E não sei o que era...

Era uma névoa.
Algo que escondia as pessoas, as casas, os carros.
Branco, luminoso, radiante.
E chovia.
Não era a chuva, repito,
Não era a chuva...

Talvez fosse a minha alma que não havia acordado
Acho que era, provavelmente, minha alma.
Acho que ela havia ido embora
E tivesse me deixado aqui.
Apocalipse...

Vazio.
Muito vazio.
Extremamente vazio a névoa me deixou...



(Autor: Jorge Leite de Siqueira)

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