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Poesia 2177 – Relógios


Relógio:
Quase agora, nada;
Agora, nada...

Relógio:
Passa, tic tac,
Passa mais, tic tac,
Nunca pára...

Relógio:
Embranquece meus cabelos
Enruga meu rosto
Derruba minha carne...

Relógio:
Construiu-me ser em conflito
Destruiu-me em confusões
Reergueu-me em profusão...

Relógio:
Quem te criou?
Quem te controla?
Quem te parará?

Relógios...


(Autor: Jorge Leite de Siqueira)

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