Ah,
natureza...
Cantada
em versos majestosos
Onde
sempre a elogiamos
Mas
quando se trata da realidade
Tudo
é história, tudo é ficção...
Primeiro,
tomamos o que é teu
Cortamos
árvores, construímos asfaltos,
Depois
invadimos,
Com
casas sobre o leito do rio,
Outdoors
em tuas matas...
Ah,
natureza...
Como
brincamos contigo...
Mas,
como Deus faz tudo certo,
Dá
o direito a ti, natureza,
De
retomar o que é teu...
Venha
como enchente,
Venha
como furacão...
Retire
os fios de postes que te amedrontam
Pois
cada casa iluminada
É
um Homem pronto para destruir...
Venha
como um furacão e nos assuste...
Quebre
os galhos das árvores que plantamos
Conforme
a nossa vontade, não a tua,
Nos
lugares que nós queremos...
Esquecemos
de pedir tua autorização, oh natureza...
Derrube
os outdoors no chão
Apague
a propaganda do progresso
O
avanço, a evolução...
Oh,
natureza, nos perdoe...
Perdoe
nossa ignorância
Em
achar que somos superiores a ti...
Perdoe-nos
e permita-nos recomeçar
E
desta vez
Nos
ensine a fazer melhor...
Reconstruir,
sim,
Mas
pensando em ti, oh natureza,
Sem
te incomodar...
Progresso,
sim,
Mas
com respeito à natureza...
(Autor: Jorge Leite de Siqueira)
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