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Poesia 37 - Pernambucana


Você gostava de mim, de sexo, de beijar.
O tempo que passamos juntos,
Deu para marcar...
O jogo nos ligou, ficamos muito amigos,
Até mais do que isso...

Recife nos marcou de uma forma estranha:
Liberdade e prisão.
Beijos, sexo, coisas proibidas, escondidas.
Eu, acorrentado,
Escravo da sociedade,
Você, vendo as coisas de um modo diferente...

Tua beleza estava na simplicidade
No teu sorriso maroto,
No teu olhar malicioso...
Lembro quando cortaste o cabelo
Com a intenção de ficar mais bela pra mim.
A anotação das datas,
Os dias que nos encontrávamos
Eram esperados com ansiedade...

Não sabemos o que temos...
Você exigiu mais do que podia te dar
Mas nunca mais do que merecia...
Não fiz certo quando me afastei
Acho que o valor que merecias, nunca te dei,
Mas era o que devia ser feito...

Não sei até onde iríamos
Se você não tivesse exigido a prioridade...

Mas, nunca te esqueci...
Os momentos de amor,
Os beijos que trocávamos,
As carícias, profissionais, com certeza,
Nunca mais tive na vida...

(Autor: Jorge Leite de Siqueira)

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